Apresentamos o perfil do Administrador tomando como base os resultados da Pesquisa Nacional: Perfil, Formação, Atuação e Oportunidades de Trabalho do Administrador 6ª edição quanto ao seu perfil, realizada no ano de 2015, destacando aspectos pessoais e aspectos da sua posição diante do mercado de trabalho profissional.
O número de Administradoras vinha crescendo continuamente. Em 1994, foi de 21%; em 1998, de 25%; em 2003, de 30%; em 2006, de 33% e em 2011, de 35%. Na pesquisa atual, de 2015, o número foi de 34%, verificando-se uma estabilização.
Em 21 anos, o percentual de Administradoras teve um crescimento em termos percentuais de 62% (34%, em 2015, contra 21%, em 1994).
Em 2011, 43,06% dos Administradores participantes do trabalho havia se formado nos cinco anos anteriores à pesquisa. Em 2015, 17,67% concluiu sua graduação entre 2012 e 2015, podendo-se perceber que a redução daquele percentual pode representar uma maior distribuição do contingente de novos Administradores.
As instituições de natureza privada prevalecem como formadoras dos Administradores (82,44%).
Embora 49,22% dos Administradores tenham informado não dominar nenhum idioma estrangeiro, 42,59% disseram dominar o inglês e 20,56% o espanhol.
O índice dos que declaram possuir carteira profissional assinada diminuiu comparativamente aos das pesquisas anteriores (78,48% em 2011 e 75,14% em 2015).
Seguindo a mesma tendência de 2011, a concentração de respostas quanto à renda individual mensal do Administrador (41,33%) encontra-se na faixa entre 3,1 e 10,0 salários mínimos (SM).
A renda média aproximada do Administrador foi de 9,24 SM, calculado mediante os pontos médios e o número de respondentes em cada uma das faixas, equivalente, em 2015, a R$ 7.281,12 (sete mil duzentos e oitenta e um reais e doze centavos).
Considerando o aumento real do SM no período, pode-se inferir que a variação é desprezível. Com relação à faixa de mais de 30 SM, houve queda de 4,51% em 2011 para 3,35% em 2015.
Os Administradores continuam sendo bem aceitos como Gerentes. O cargo de Técnico sofreu uma pequena diminuição, passando de 7,22% para 5,92%. A ocupação do cargo de Analista por Administradores variou de 18,78%, em 2011, para 18,26%, em 2015, indicando estabilidade.
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